sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Quem somos? O que fazemos?

Hoje dei comigo pensar na importância das relações humanas. Que papel cada um de nós tem na sociedade? Seremos apenas peões que caminham numa rua movimentada, invisíveis aos olhos de quem passa mais apressado? Que sabemos da vida das pessoas que, por vezes, nos parecem tão próximas? Saberemos alguma coisa? Ou cada um de nós encarna a personagem que mais lhe dá jeito? Será que nos esforçamos para conhecer profundamente essas pessoas? Aliás, será que nos conhecemos assim tão bem?
Costuma-se dizer que depois da tempestade vem a bonança, mas por vezes é bom parar para fazer um balanço! Sinto que tenho de fazer essa paragem, pensar no passado, tentar perceber onde falhei, o que poderia ter feito de diferente e, quem sabe, esses ensinamentos me possam ajudar a ser uma melhor pessoa no futuro! Porque é o que todos almejamos: sermos melhores pessoas.
Vivemos numa sociedade em que cada um olha por si e é nesta época, a do Natal, que vemos os maiores falsos moralismos. Ser solidário está na moda. É uma moda! Mas seremos mesmo solidários? Obviamente Não! Estamos demasiado ocupados a olhar para o nosso umbigo, para os nossos problemas, que na nossa óptica são os maiores do Mundo, e não conseguimos perceber que há quem tenha menos e mesmo assim consegue encontrar alguma felicidade nas coisas simples da vida. Porque a vida é mesmo assim: simples! Ou deveria ser simples! Porque só a vivemos uma vez. E é o que fazemos enquanto a vivemos que mais tarde será recordado por aqueles que mais nos amam. É aquilo que fazemos na vida que nos caracteriza e nos diz quem somos. Não aquilo que gostariamos de ser! Por isso é preciso reagir! Agir! Encontrarmos o nosso papel na história e dar-lhe o melhor proveito. E, feito o balanço, consigo esboçar um sorriso ao final do dia quando sinto que, por exemplo, através do meu trabalho, consigo ajudar alguém. Podem ser poucas as vezes, mas acreditem que quando acontece sinto-me a pessoa mais feliz do mundo. Dizem que nós, jornalistas, temos a função de informar. Mas acredito que, mais do que informar, tenho a capacidade de alertar, de despertar consciências! Cada vez mais acredito que essa é a minha missão. Que se lixem os políticos, os desportistas, os economistas e todas essas classes que se movem com interesses!
O que mais me dá gozo é dar voz aos que não se conseguem fazer ouvir, aos que fazem um trabalho meritório e que não conseguem fazer passar a sua mensagem num mundo de notícias onde só interessa o escândalo e o crime. É por isso que não vivemos num Mundo Melhor!

Beijos e bom fim-de-semana para todos
PS: façam qualquer coisa interessante das vossas vidas

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